Perda de Direitos Trabalhistas:
A pejotização priva os trabalhadores de direitos essenciais, como férias remuneradas, 13º salário, FGTS e até mesmo horas extras. Isso afeta diretamente a estabilidade e segurança financeira dos profissionais.
Falta de Proteção Previdenciária:
Ao serem considerados prestadores de serviços, os
trabalhadores pejotizados perdem acesso a benefícios previdenciários vitais, como
seguro-desemprego, licença maternidade/paternidade e aposentadoria por invalidez.
Riscos Financeiros e Insegurança Futura:
A ausência de uma relação formal de trabalho expõe os trabalhadores a instabilidades financeiras, especialmente durante períodos de inatividade laboral. A falta de contribuição previdenciária adequada pode comprometer sua segurança financeira no futuro.
Desigualdade de Negociação:
Os trabalhadores pejotizados têm menos poder de negociação em relação a salários e benefícios, o que pode levar a uma relação desigual entre empregador e trabalhador, aumentando o risco de exploração.
Fragilização do Mercado de Trabalho:
A proliferação da pejotização pode fragilizar o mercado de trabalho, aumentando a informalidade e reduzindo a qualidade dos empregos disponíveis. Isso afeta negativamente não apenas os trabalhadores, mas também a economia como um todo.
Descaracterização da Condição de PJ:
Em muitos casos, trabalhadores contratados como PJ podem pleitear o reconhecimento dos direitos celetistas. Se as condições de trabalho se assemelharem às de um empregado CLT, é possível buscar a descaracterização da condição de Pessoa Jurídica e acesso aos direitos trabalhistas correspondentes.